CCO: O que é Cloud Cost Optimization?

A computação em nuvem é uma forma segura, prática e ágil de armazenar e editar dados e documentos. Porém, apesar de ser uma solução mais econômica do que uma solução interna, os custos com a nuvem podem ficar mais altos do que deveriam se não forem bem administrados.

Cloud Cost Optimization (ou Otimização de Custos com Nuvem, em tradução livre do termo para a língua portuguesa) é exatamente o conjunto de técnicas que ajudam a evitar gastos financeiros com arquivos e aplicações que não são utilizados.

Se você ainda não utiliza um serviço de hospedagem na nuvem, recomendamos que veja como um pode mudar a sua empresa. Se já sabe da importância desse tipo de solução, chegou a hora de aprender como usá-la com sabedoria e economia.

Conheça, a seguir, os 5 pilares de otimização de custos em nuvem que garantirão que os seus recursos financeiros estão sendo utilizados da melhor forma possível!

1. Construir uma estratégia de tagueamento eficaz para não exceder o orçamento

Ter um sistema eficaz de tagueamento é o primeiro passo para realizar o monitoramento dos custos com o ambiente de nuvem e assegurar que o serviço permanecerá dentro do orçamento planejado.

Classifique, rotule e organize cada dado que for armazenado na nuvem de forma que facilite a busca por aquele arquivo no futuro e a identificação de a qual setor e/ou cliente ele se refere. Com o tempo, você conseguirá saber quais são os custos com nuvem por tarefa ou por projeto.

2. Dimensionar os recursos com foco na eficiência

Dimensione a implantação de nuvem e selecione a menor instância possível, também conhecida como a mais barata dentro das suas necessidades, para atender aos requisitos de desempenho dos seus aplicativos, reduzindo o tamanho das instâncias existentes sempre que possível.

Essa abordagem faz sentido, mas levanta alguns questionamentos como:

• O que acontece se os requisitos do aplicativo ou as demandas de recursos forem modificados?
• E se suas cargas de trabalho foram historicamente superdimensionadas no seu ambiente de armazenamento antigo e esse problema agora se reflete na nuvem?

Além disso, sabemos que nem todos os aplicativos são idênticos — então não há uma única solução que vá funcionar magicamente para todos. A diversidade de opções teoricamente nos dá a possibilidade de fazer a escolha mais adequada às necessidades particulares, mas também torna muito fácil estar errado quando não se tem compreensão de quais são os requisitos de recursos dos seus aplicativos.

3. Detectar IPs elásticos não utilizados e passar a usá-los

IPs elásticos não utilizados têm um custo que muitas vezes é ignorado — por isso, mapeie e identifique todos IPs que são ou não utilizados na sua rede e certifique-se de que estão sendo utilizados.

4. Excluir todos Snapshots antigos

Snapshot, termo com origem no mundo do Software Livre, refere-se às versões de testes de aplicativos em geral. Na maioria das vezes, esse tipo de programa é instalado por algum colaborador ou alguma equipe que está em dúvidas se deve comprar uma versão mais completa — muitas vezes, mesmo depois da versão paga ser adquirida, o Snapshot não é excluído da rede. Também são bastante utilizados para solucionar alguma demanda muito pontual e não rotineira, o que não justifica a sua permanência consumindo espaço e, consequentemente, recursos financeiros na nuvem.

Todo espaço utilizado por um servidor em nuvem tem um custo, incluindo os gigabytes dedicados a softwares que não utilizamos mais ou são subutilizados. Os aplicativos, mesmo em suas versões incompletas, são consideravelmente mais pesados do que a maioria dos arquivos que em geral deixamos armazenados para consultas futuras. Por isso, sem dó nem piedade, exclua todos Snapshot antigos que não vêm sendo utilizados com frequência.

5. Compartilhar a responsabilidade

Mesmo nas médias empresas é impossível de se imaginar que uma mesma pessoa sozinha consiga dar conta de todo o processo de Cloud Cost Optimization. A melhor forma de garantir que a otimização seja feita é compartilhar essa tarefa com toda a equipe, de forma que todos se sintam responsáveis pela otimização de custos na nuvem e empoderados para tomarem decisões como excluir softwares gratuitos que não estejam mais sendo utilizados.

A forma mais rápida de ter um guarda-roupa organizado e arrumado não é arrumá-lo toda semana, mas evitar bagunçá-lo. Se cada coisa for colocada e mantida corretamente em seu lugar, não será necessário reorganizar tudo e fazer uma faxina geral semanalmente. A mesma lógica se aplica aos ambientes em nuvem.

A forma mais prática de distribuir essa responsabilidade é definir métricas e indicadores-chave de desempenho (KPIs, do inglês key performance indicator) que devem orientar todo o processo. Depois, você e a própria equipe poderão usar os painéis e as ferramentas que o serviço em nuvem contratado oferece, ou outras ferramentas de monitoramento integradas para coletar e monitorar dados relativos ao uso do espaço de armazenamento. Em caso de dúvidas, existem empresas especializadas que costumam oferecer suporte durante todo esse processo.

Serviços de armazenamento em nuvem oferecem uma tremenda oportunidade — mas, a menos que comecemos a olhar para as coisas de forma diferente, continuaremos a aplicar as mesmas abordagens de otimização de custos que usávamos nas soluções do passado em uma nova e transformada arquitetura, na qual o erro pode trazer consequências mais graves. A tecnologia mudou, mas o processo de gerenciamento e monitoramento por trás dela também precisa mudar.

Agora que você já sabe o que é Cloud Cost Optimization, também carinhosamente conhecido como CCO, chegou a hora de dividir essa informação com o mundo. Compartilhe este artigo nas suas redes sociais e mostre aos seus contatos que você é um gestor sempre em busca das melhores práticas de otimização de recursos e gestão do ambiente em nuvem! Eles vão adorar saber! Até o próximo post!